Na escuridão da noite procurei uma estrela para iluminar
meus argumentos, para dissertar sobre seus cantos e encantos, poder e magia.
Toda tribo precisa de um líder, este age como um oráculo do
futuro, pois toma decisões importantes influenciando a vida dos membros.
Existem pajés cegamente dominados pelo orgulho, conseqüentemente ensurdecem
pelo alto teor de arrogância, não ouvem nada, nem enxergam também. A única imagem
visível é o seu próprio ego. Vivem como o ponteiro do relógio no sentido anti
horário regredindo qualquer manifestação de evolução nos relacionamentos
interpessoais. Isso ocorre como qualquer outro evento tendo começo, meio e fim,
é assim o fim do pajé orgulhoso. Sua memória não existe, qualquer lembrança é semente para
expandir o esquecimento de tal pajé.
O pajé humilde é totalmente acima do pajé orgulhoso, não
digo oposto porque não há nenhum meio de comparação. Há neste pajé um grande
senso de abnegação ele se doa por sua tribo, se sacrifica por ela, renunciam
suas escolhas para o relógio do bem girar no sentido horário evoluindo
relacionamentos interpessoais. É aqui neste ponto surge à magia do pajé, com
seu grande teor de humildade consegue o poder em suas mãos , influenciando
futuros pajés.
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