domingo, 3 de junho de 2012

PAJÉ


Na escuridão da noite procurei uma estrela para iluminar meus argumentos, para dissertar sobre seus cantos e encantos, poder e magia.


Toda tribo precisa de um líder, este age como um oráculo do futuro, pois toma decisões importantes influenciando a vida dos membros. Existem pajés cegamente dominados pelo orgulho, conseqüentemente ensurdecem pelo alto teor de arrogância, não ouvem nada, nem enxergam também. A única imagem visível é o seu próprio ego. Vivem como o ponteiro do relógio no sentido anti horário regredindo qualquer manifestação de evolução nos relacionamentos interpessoais. Isso ocorre como qualquer outro evento tendo começo, meio e fim, é assim o fim do pajé orgulhoso. Sua memória  não existe, qualquer lembrança é semente para expandir o esquecimento  de tal pajé.
O pajé humilde é totalmente acima do pajé orgulhoso, não digo oposto porque não há nenhum meio de comparação. Há neste pajé um grande senso de abnegação ele se doa por sua tribo, se sacrifica por ela, renunciam suas escolhas para o relógio do bem girar no sentido horário evoluindo relacionamentos interpessoais. É aqui neste ponto surge à magia do pajé, com seu grande teor de humildade consegue o poder em suas mãos , influenciando futuros pajés.

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